segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Pedras e eleições

Ainda sobre pedras!

Juro que é esta será a última vez que falarei de pedras. Doido que sou, sou louco por elas, tanto que tenho uma comigo, catada na beira do Fanado quando de lá saí em 1972, que embora um calhau sem valor comercial algum, não a troco por nada. Mas voltando à vaca fria da pedra chamada minas-novas, com hífen e tudo, caiu a minha ficha sobre outra particularidade do tema. Muitas cidades, sobretudo em nossa região, foram batizadas com nomes de pedras ou minerais, preciosos ou não: Diamantina, Carbonita, Itamarandiba, Turmalina, Berilo, Crisólita, Pedra Azul, Topázio, Rubelita e, em certa forma, Águas Formosas. Já em relação à nossa cidade, o seu nome “Minas Novas” é que denominou uma variedade de topázio chamada “minas-novas”, e não o contrário.

Como estamos em época de eleição e os ânimos podem ser acirrados, não custa um lembrete: NÃO FAÇA DE SUAS PEDRAS (ou ovos) UMA ARMA; A VÍTIMA PODE SER VOCÊ!

Mas só mais uma sobre pedras

Padre Vili não era muito chegado a imagens de santo e, por esta razão, preferia encenar as passagens bíblicas com pessoas de carne e osso. Certa feita, o grande padre holando-jequitinhonheiro resolveu teatralizar o apedrejamento da pecadora, em que o Nosso Senhor Jesus Cristo quis mostrar ao povo que nenhum ser humano é perfeito e, portanto, não se deve ficar apontando os defeitos alheios. Vili, representando Cristo, e em sua volta vários figurantes fingindo atirar pedras na pecadora, foi quando um deles atirou um calhau de verdade no meio da testa da pobre coitada. Foi pá e ela tibumba no chão! E aí Padre Vili o admoestou: - Você nunca errou não, caríssimo? E o cabuquin: - Dessa distância nunca errei não, seu padre! E saiu contente com a sua certeira pontaria.

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